Neste cenário, o ônibus espacial ainda hoje prossegue sendo uma das máquinas mais complexas já construídas e por ser um veículo de transporte e carga equipado com sistemas precisos de suporte e montagem, como o braço canadense, ele colaborou veementemente na construção da I.S.S - Estação Espacial Internacional, considerada o maior laboratório do mundo em sua órbita; lançou e posicionou vários satélites delicados na órbita na Terra, além de lançar, posicionar e realizar manutenções e reparos no Hubble - telescópio espacial.
Segundo o pesquisador, colaborador da Planetary Society Fernando Butinholle (Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade de São Paulo), foram construídas cinco naves operantes deste tipo, chamadas Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour , que cumpriram diversas missões no espaço. Destas apenas a Discovery, a Atlantis e a Endeavour ainda existem, já que as outras duas acabaram destruídas em acidentes que se tornaram célebres tragédias na história da exploração espacial, e ainda, apenas a Atlantis está operacional, com sua última missão prevista para Julho de 2011, pois a Discovery e a Endeavour já encerraram gloriosamente suas vidas úteis prolongadas (a Discovery realizou a sua última missão em 09/03/2011 (Quarta-Feira) e Endeavour decolou para sua última missão em 16/05/2011 (Segunda-Feira).
Ainda foram construídas mais duas naves, uma chamada Enterprise, protótipo sem motores, utilizada apenas para testes aerodinâmicos, de aproximação e aterrissagem, mas sem capacidade de entrar em órbita, e a outra chamada Pathfinder, um perfeito simulador usado para treino dos astronautas.
Ainda devemos citar os dois veículos reutilizáveis da ex-URSS, chamados Buran e Ptichka. Destes apenas o Buran chegou a voar, em 1988, em uma missão não tripulada. Ambas as naves foram desmontadas em novembro de 1995 após o abandono do projeto.
By:Tiago
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